Agradecemos sua visita e informamos que estamos inativos por tempo indeterminado.

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

livros, livros, livros!

Bom momento para os bibliófilos de plantão:


O lançamento do livro Sarau Sanitário de Marina Mara será dia 11 de maio no Balaio Café - 201 Norte, com participação do Poeta Gog e de não-poetas ilustres da cidade declamando...




Antes disso, dia 29 acontece no Açougue Cultural T-BONE o lançamento do livro "Da Poética Candanga", uma homenagem do poeta Climério Ferreira a 50 poetas de Brasília.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Curso de Capacitação em Museologia

A Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico – DePHA da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal promoverá o curso MUSEU MEMÓRIA E CIDADANIA de 25 a 27 de maio de 2010, das 14 às 18h, no Auditório 2 do Museu Nacional de Brasília do Complexo Cultural da República. A capacitação, 11ª realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, será voltada a profissionais que atuam em instituições museológicas, educadores e estudantes de Museologia e de áreas afins e comunidade. Este curso integra o Programa de Capacitação em Museologia da DePHA, iniciado em 2005.

No programa do Curso constará: conceito de museu e Museologia; museus: do templo ao fórum; a trajetória dos museus no Brasil: do século XVII ao XXI; os museus no mundo contemporâneo; a museodiversidade e a imaginação museal; museus: lugares de memória, de esquecimento, de poder e resistência; museu, desenvolvimento e cidadania: a dimensão sociocultural, política e econômica dos museus; a Política Nacional de Museus.

O curso será gratuito e as pré-inscrições estarão abertas de 3 a 16 de maio, no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.sc.df.gov.br . Mais informações poderão ser obtidas com Luciano e Jeanette, pelo telefone 3325- 6124 ou pelo e-mail diretoriadepatrimonio@gmail.com .

A "cara" de Brasília



Em meio às tantas exposições que estão acontecendo para homenagear os 50 anos da cidade de Brasília e sua produção artística, um grupo de alunos do Instituto de Artes da Universidade de Brasília ganharam o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009. O prêmio tem o intuito de incentivar produções artísticas inéditas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas ou privadas sem fim lucrativo.

O projeto dos cinco alunos – Wesley Souza, Netinho Maia, Lauro Gontijo, Clarissa Paiva e Fernando Nisio – intitulado A “cara” de Brasília é mais do que uma homenagem aos 50 anos é um trabalho que usa a memória como articuladora de um resgate da história da construção da capital e o todo o seu ideário criado sobre a nova capital. Utilizando imagens da inauguração e construção de Brasília do Arquivo Público do Distrito Federal, o grupo pintou cerca de mais de 700 imagens em quadradinhos de 8cm x 8cm que cobriu toda a tela. O mais curioso do trabalho e que a junção das imagens quando vista de longe, formam o rosto de uma criança e conforme vamos nos aproximando da tela começamos a ver imagens de personalidades importantes como JK, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Além da pintura haverá também um datashow, que irá projetar algumas imagens e fragmentos de vídeos sobre a tela ampliados.

A participação no concurso surgiu de maneira bem informal. Tudo começou na disciplina da professora Therese Hofmann Gatti, no qual os alunos tiveram contato com editais de diversos concursos, tanto que a inscrição foi feita mais como um exercício e eles não esperavam ser premiados. Todos eles salientam que a professora teve um papel importante no projeto, ela quem fez contato com a instituição, no caso a Casa de Cultura da America Latina – CAL, para receber a obra e, além disso, arrumou um espaço físico para o grupo trabalhar. Infelizmente não podemos colocar a imagem da obra finalizada, pois o concurso pede que a obra seja inédita, mas a tela será exposta na CAL no dia 27 de maio.

A "cara" de Brasília

Em meio às tantas exposições que estão acontecendo para homenagear os 50 anos da cidade de Brasília e sua produção artística, um grupo de alunos do Instituto de Artes da Universidade de Brasília ganharam o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009. O prêmio tem o intuito de incentivar produções artísticas inéditas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas ou privadas sem fim lucrativo.

O projeto dos cinco alunos – Wesley Souza, Netinho Maia, Lauro Gontijo, Clarissa Paiva e Fernando Nisio – intitulado A “cara” de Brasília é mais do que uma homenagem aos 50 anos é um trabalho que usa a memória como articuladora de um resgate da história da construção da capital e o todo o seu ideário criado sobre a nova capital. Utilizando imagens da inauguração e construção de Brasília do Arquivo Público do Distrito Federal, o grupo pintou cerca de mais de 700 imagens em quadradinhos de 8cm x 8cm que cobriu toda a tela. O mais curioso do trabalho e que a junção das imagens quando vista de longe, formam o rosto de uma criança e conforme vamos nos aproximando da tela começamos a ver imagens de personalidades importantes como JK, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Além da pintura haverá também um datashow, que irá projetar algumas imagens e fragmentos de vídeos sobre a tela ampliados.

A participação no concurso surgiu de maneira bem informal. Tudo começou na disciplina da professora Therese Hofmann Gatti, no qual os alunos tiveram contato com editais de diversos concursos, tanto que a inscrição foi feita mais como um exercício e eles não esperavam ser premiados. Todos eles salientam que a professora teve um papel importante no projeto, ela quem fez contato com a instituição, no caso a Casa de Cultura da America Latina – CAL, para receber a obra e, além disso, arrumou um espaço físico para o grupo trabalhar. Infelizmente não podemos colocar a imagem da obra finalizada, pois o concurso pede que a obra seja inédita, mas a tela será exposta na CAL no dia 27 de maio.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Breve Notas Sobre A Pintura de Pedro Alvim

Por vezes somos surpreendidos por imagens que nos compelem a falar ou a calar... ou a falar porque temos medo do silêncio. Foi uma grata surpresa me deparar com algumas das pinturas de Pedro Alvim recentemente. Resolvi então dividir esse espanto, com a precariedade e urgência com a qual nos manifestamos sobre aquilo que nos espanta.
*
Embora as pinturas de Pedro Alvim possuam uma qualidade quase espectral (como se o mundo, por um breve instante, intuísse sua própria inconsistência e eminente desaparição), há algo de áspero nessas imagens. Em frente a suas telas, eu vejo o romper das coisas...

*
A pincelada como uma ruptura; o espaço vaza...

*
Sou assombrado por um ventilador, por um tecido lançado sobre uma cadeira, pela sombra fosca, pela imprecisa presença da madeira que delimita o cômodo... A pintura range como uma casa velha.
*

Os sótãos de Pedro Alvim são locais de mistérios insondáveis.

*
Translúcida como um reflexo sobre a água, a paisagem vacila, tropeça. O espaço como um acidente da visão.

*
Eu redescubro Brasília; lembro-me de Clarisse Lispector e concluo: trata-se meramente de um exercício de levitação.

*
A paisagem de Pedro Alvim é plana como uma vista aérea: desliza-se sobre a tela sem obstáculos ou empecilho; e, por um momento, o tempo parece sutil.

*
Aqui, a pintura não se encerra, ela prossegue.

*


Confira o trabalho de Pedro Alvim em três mostras na cidade:

Brasília, Prazer de Pintar- Galeria Fayga Ostrower, Funarte
Brasília, Síntese das Artes- Centro Cultural Banco do Brasil
Paisagens e Tramoias- Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lugares públicos e pessoas privadas...

Estava lendo minha mais nova aquisição, a revista ffwMAG! #18, e me deparei com uma entrevista incrível com o sociólogo francês Henri-Pierre Jeudy. Não o conhecia até então, mas gostei muito do que li e vou procurar estudá-lo melhor. Mas enquanto isso não acontece, posto aqui para vocês a entrevista que, coincidência ou não, me apareceu no exato momento em que nossa cidade completa primaveras. Espero que gostem e convido-os a deixarem comentários sobre a reportagem.

(Peço desculpas pelos erros de digitação e rezo para que a revista não me processe.)


"Para o sociólogo francês Henri-Pierre Jeudy, professor de estética da Escola de Arquitetura de Paris-Villemin, a revitalização dos centros históricos das cidades expulsa as populações originais e transforma as cidades em cenários meramente turísticos."
Por Daniel Cariello, de Paris.



"Justificada pelas melhorias em infraestrutura e segurança e pelo embelezamento que traria às cidades, a revitalização dos centros históricos é normalmente um assunto que recebe mais opiniões a favor do que contra. Governos e prefeituras adotam o mesmo discurso de como é importante renovar não apenas os prédios e monumentos, mas também a vida desses lugares.
No entanto, há ao menos uma voz dissonante nessa questão; Sociólogo do CNRS - Centre National de la Recherche Scientifique -, professor de estética na Escola de Arquitetura de Varis-Villemin e autor de livros como O Espelho das Cidades e O Corpo como Objeto de Arte, o francês Henri-Pierre Jeudy afirma que esse processo, normalmente feito segundo normas de intervenção internacionais, tem por fim a atração do turismo. Em conseqüência, expulsa as populações antigas para a periferia, "clareia" as memórias originais desses centros e transforma as cidades em museus.
Em seu apartamento situado no coração de Paris, ao lado do Les Halles, um antigo mercado de rua transformado no anos 1970 em polêmico shopping center, Jeudy concedeu entrevista exclusiva para ffwMAG!.


ffwMAG! - De onde vem a necessidade humana de preservação?
HPJ - Eu acredito que essa obsessão da conservação vem de uma angústia do futuro. Há esse impulso coletivo de preservação em pessoas de todos os países. Existe um olhar sobre o passado que pode ser interpretado como uma negação do presente. E essa valorização o passado é explicada pelo fato de ele transmitir uma imagem estereotipada da continuidade das coisas. Quando vemos uma cidade como São Paulo, que muda sem parar, há um medo da falta dessa continuidade temporal, necessária humanamente.

ffwMAG! - Para justificar a renovação dos centros históricos, fala-se em preservação da memória. Mas não dizem qual é e por que devemos conservá-la. Qual memória é preservada nesse caso?
HPJ - A conservação monumental é normalmente justificada como uma proteção das memórias coletivas de uma nação. Eu não concordo com isso, penso que há uma contradição entre conservação e memória. A primeira é feita com um espírito de preservação de objetos e lugares, com uma grande carga simbólica, o monumento. Mas a memória é móvel, é algo não material na cabeça das pessoas. A priori, não há dela uma representação territorial ou monumental. E a conservação é uma maneira de infligir certa ordem nas memórias coletivas. Acontece que isso gera conflitos, pois sempre há um jogo de valorizar certo lugares e ao mesmo tempo esconder as feridas. Há uma dominante política na gestão dessas memórias, que se satisfaz com a preservação de monumentos consensuais.

ffwMAG! - Quanto à isso, Nietzsche dizia que a fixação da memória, a submissão à história, é paralisante. Então não devemos fazer nenhum esforço de preservação?
HPJ - Nietzsche fazia uma apologia do esquecimento. O espírito de preservação que temos é exatamente o contrário disso. Para ele, a memória só existe porque há também o esquecimento, a garantia do que ele chamava de 'inocência do devir'. É uma bonita expressão. Ele não defende a petrificação da história. A memória é móvel e suas ocultações são necessárias para podermos viver no tempo presente. No mundo contemporâneo, essa posição parece moralmente insustentável, porque hoje o politicamente correto é o chamado dever de memória. Se não o temos, de certa forma não somos bons cidadãos.

ffwMAG! - Mas esse é um pensamento muito ocidental. No Japão, por exemplo, as tradições são conservadas, não os movimentos.
HPJ - Não existe a palavra 'patrimônio' na língua japonesa, mas após a Segunda Guerra Mundial o país foi obrigado pela ONU a entrar em uma mentalidade de conservação. A carcaça de uma cúpula em Hiroshima foi a primeira construção consagrada patrimônio histórico da humanidade naquela país, em memória à bomba. Os japoneses são cuidadosos na transmissão das tradições, lá existem personagens conhecidos como 'tesouros vivos', pessoas com uma sabedoria excepcional. Mas não há o lado monumental. Há cada vinte anos os templos são reconstruídos, exatamente como eram antes. Eles não possuem a preocupação de autenticidade, como na Europa.

ffwMAG! - Quando Jordi Borja foi vice-prefeito de Barcelona, desenvolveu um modelo de revitalização dos centros urbanos. Em seguida, vendeu a idéia para o mundo inteiro, como se vende um Big Mac. Não há espaço para modelos adaptados para cada cidade?
HPJ - É verdade, há uma uniformização. Quando eu estudava esse assunto, ficava impressionado como os pictogramas que indicam as cidades históricas francesas, fosse Tolouse ou Marseille, pareciam sempre os mesmos. Os centros desses lugares também são parecidos. Cada cidade tem seus monumentos, mas as maneiras de valorizá-los são equivalentes. As vezes as indústrias abandonadas são o mais interessante em uma conservação. Quando os prefeitos das cidades conseguem sair um pouco dessa dimensão do passado, há arquitetos que fazem um ótimo trabalho, combinando memória e concepção arquitetônica moderna. Eu vi um bom exemplo disso em um dos Sescs de São Paulo. Mas é algo que dificilmente poderia ser feito, por exemplo, em uma catedral ou em um castelo da Idade Média. No entanto, em Berlim há tentativas nesse sentido. A cúpula de Norman Foster no Reichstag dá uma impressão de ficção, de uma arquitetura do ano de 2500. A leveza do vidro equilibra o peso, o sentido colossal do Reichstag.

ffwMAG! - No Brasil, esse tipo de processo de renovação mudou completamente o centro de Salvador, e agora vem mudando a Lapa, no Rio.
HPJ - Já visitei Salvador diversas vezes, antes e depois da renovação do Pelourinho, e o centro foi completamente reestruturado, não se encontra mais a vida que havia. Foi feito um verdadeiro lifting. Virou algo completamente kitsch, voltado para o turismo. Mesmo as gordas baianas são folclorizadas. As populações que moravam lá foram expulsas para as periferias e as memórias da vida que havia antes foram junto. Esse excesso produziu uma auto-caricatura do lugar. O interessante é que agora há traços de decomposição aparecendo, pinturas descascando, como se a Salvador que existia anteriormente retomasse seu lugar. Já a Lapa é um pouco diferente. Eu trabalhei com uma brasileira e fizemos uma comparação com Belleville [bairro tradicional e popular de Paris]. Nesses lugares, há uma vida artística e cultural intensa, mas não é produzida por diretrizes municipais, não é feita para turistas.

ffwMAG! - Será que o modelo de cidades centralizadas é realmente o mais adequado?
HPJ - Essa é uma boa questão. Nas cidades genéricas de Rem Koolhaas, não existe centro. Roland Barthes afirmava que em Tóquio também não há. Em que medida ele será essencial na concepção das cidades do século XXI, ou será que devemos multiplicá-los, como defendem alguns arquitetos? Essa centralização é um pensamento muito europeu, completamente ligado à história de nossas cidades. Paris e Praga são exemplos típicos. Talvez Londres e Berlim sejam menos.

ffwMAG! - Claude Lévi-Strauss disse em Tristes Trópicos que 'a passagem doa séculos representa uma promoção para as cidades européias. Para as americanas, a simples passagem dos anos é uma degradação.' Isso significa que a preservação é um processo mais natural na Europa do que nas Américas?
HPJ - Não sei se concordo com essa frase. Mas é verdade que em várias cidades americanas, inclusive brasileiras, não há uma densidade história, ao contrário da Europa. Eu não sei se as pessoas que andam por Paris ou Roma imaginam todos os vestígios que há no subsolo, o acúmulo de história. Não é de se estranhar que Freud tenha escolhido Roma como símbolo da metáfora do inconsciente. Por isso é normal que na Europa a conservação pareça mais natural, mas a questão é se é realmente possível naturalizar esse espírito de preservação. Eu não tenho certeza que sim. Ela é mais lógica, verdade, pois a cidade já está lá. Mas também são interessantes as cidades construídas ex nihilo, à partir do nada. E o mais belo exemplo do século XX é Brasília. Lúcio Costa desenhou um avião em um pedaço de papel e ganhou o concurso contra diversas agências que trabalharam duro, fizeram plantas. Talvez eu exagere, mas ele fez uma cidade ex nihilo, cuja história começa com sua fundação, de um dia para o outro. Rem Koolhaas também tem essa concepção de construção global de uma cidade. Eu nunca fui à Brasília, mas acredito que se a gente mora lá e chega de repente a Paris tem uma impressão totalmente anacrônica, como se fosse um filme dos 1930.

ffwMAG! - Com esse lifting das cidades, acaba havendo uma unificação cultural. O que vai acontecer com as diferenças, as tradições, os dialetos?
HPJ - O que acontece é o mesmo processo ocorrido com essas falsas baianas. É assim por todos os lugares, com essa uniformização, mas isso também é possível fora dos centros das cidades. Tudo o que significa diferença cultural é folclorizado, vira artefato. Produzimos simulacros de uma diferença cultural com fins de turismo. Nos centros das cidades, a impressão é a de que os artesãos, os donos de restaurantes, todos, atuam em uma peça de teatro, são pagos como instrumentos do patrimônio. Em geral, as diferenças culturais das cidades ocorrem no jogo da confrontação entre hostilidade e hospitalidade, e nesses casos a confrontação desaparece. Há uma cidade que costumo visitar no verão, e nas lavanderias públicas de rua, onde antes havia mulheres que realmente lavavam suas peças, agora há bonecos em tamanho natural. No campo francês, há essa situação estranha, uma disneyworldização geral. Perpignon é talvez a última cidade francesa que ainda não passou por isso. Ainda há ciganos que moram no centro. Em Montpellier também havia há cerca de vinte anos, mas eles foram retirados de lá. O fenômeno hoje é que, se ainda há resistências, eles são o exato espelho do sistema de patrimonialização. Não produzem nenhuma ruptura, mas sim os efeitos de algo que acho muito triste, o comunitarismo. São as defesas de uma identidade, mas uma identidade não se defende, ela se exprime. Os catalães agora fazem seus seminários e colóquios em catalão, e não mais em espanhol. Isso é puro comunitarismo.

ffwMAG! - Mas de certa forma é normal. A cultura e a língua espanholas foram impostas a eles. Agora é a volta do bumerangue.
HPJ - Concordo. O problema é que o mecanismo patrimonial é feito de tal maneira que ele mesmo responde ao sistema. As reivindicações no fundo são patrimoniais, para salvar por exemplo as memórias dos armênios instalados em Paris.

ffwMAG! - O senhor fala muito dos espaços urbanos mas também dos espaços pessoais, como quando escreve sobre a interdição do fumo em lugares públicos. A nossa liberdade, nosso espaço, está cada vez mais restrito?
HPJ - Se pegamos a noção de espaço público, que mudou muito, agora há uma espécie de tirania para podermos usufruir dele. E não apenas no caso do tabaco. Em nome do aquecimento do planeta, há uma série de medidas tomadas, justificáveis e legitimadas pela ciência ou pela medicina. É por isso que hoje a moral é penível, ela tem sempre razão. Se fumarmos, vamos morrer. E isso se torna insuportável, pois a moral não se justifica por si só. Quando eu era jovem e havia a moral cristã, podíamos transgredi-la. Mas agora não podemos mais, pois ela é científica, sanitária, tem suas razões precisas. Todas as interdições nos espaços públicos são legitimadas pela idéia de que 'fazemos isso para o seu bem'. Então só precisamos obedece-las para vivermos mais. Isso gera situações como vimos nos cafés, em pleno inverno. A mais gente do lado de fora, fumando, do que do lado de dentro. É bizarro."

Novos artistas na lista Artistas de Brasília e Cercania

Acabamos de adicionar mais dois artistas a lista de Artistas de Brasília e Cercanias: Raquel Pellicano e Alexandre Azevêdo.


Raquel Pellicano

Alexandre Azevêdo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Oficina de Produção de Moda


Poucas vagas! Inscrições abertas até 23/04. De terça à sexta-feira das 09h - 12h e das 14h - 18h na CAIXA Cultural.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mini seminário de moda e design - com Eloize Navalon
Dias 27 e 28 de abril, das 19:30 às 21:30
Local: acasa, no Casa Park.
Valor: R$ 350, 00

Mais informações: www.escolacasa.com/

domingo, 18 de abril de 2010

RENOME - Projeto em Bloco


Desculpem a postagem em cima da hora, mas o evento ocorre hoje a tarde.

Performance dia 17 de abril

das 17h às 19h, Museu da República.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Passageiro da Esperança - Mário Fontenelle

Brasília Prazer de Pintura - 20/04

Exposição After School- Brasília 50 anos

Eles formam a ONG Grupo After School da G-Onze Associação para o Desenvolvimento da Arte e Cultura e se reuniram desta vez para realizar uma mostra de trabalhos inéditos tendo Brasília como tema inspirador. São artistas plásticos consagrados, publicitários e pessoas ligadas à arte que representam vários estilos - conceitual , mailart , artes gráficas , pintura abstrata , performance , música , happening , pintura impressionista , expressionista , gestual , desenho , gravura , técnicas mistas e realismo. As obras - que fizeram grande sucesso em exposições em Bruxelas, Roma e Berlim - estarão expostas no Salão Branco do Congresso Nacional, de 20 de abril a 19 de maio .

Para os curadores da mostra "After School – Brasília 50 anos" , Ivald Granato, presidente executivo da G-Onze, e Jacob Klintowitz , os trabalhos são de grandes mestres brasileiros das artes plásticas da atualidade, com todas as suas experiências e criatividade, de todas as escolas e técnicas, com carreiras artísticas de muitas décadas que , reunidos como jovens iniciantes , divulgam suas mensagens de inquietudes, emoções e amor , em uma técnica apurada e perfeita. O jornalista Roberto Muylaert, vice-presidente do Conselho da G-Onze , destaca que a exposição tem o papel de revelar o amadurecimento de um grupo de artistas. "Falta pincelar, com liberdade, as cores de cada um, como na paleta de tintas de um ateliê, dentre tantas sensações e impressões que surgem a respeito deles, os meninos do After School", avalia.

A mostra será aberta no dia 20 de abril, às 16h30.

"Grupo After School – Brasilia 50 anos"

Adriano de Aquino; Antonio H. Cabral; Antonio Peticov;

Cláudio Tozzi; Gregorio Gruber; José R. Aguilar; Ivald Granato;

José Zaragoza; Luiz Áquila; Luiz Baravelli; Mário Gruber; Tomoshige Kusuno; Zelio Alves Pinto.

Serviço

Exposição "After School- Brasília 50 anos".

Abertura: 20 de abril de 2010, às 16h30, no Salão Branco do Congresso Nacional.

Visitação

21 de abril a 19 de maio de 2010, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas . Sábados e domingos, das 9h30 às 17 horas.

Local

Salão Branco, Ed. Principal do Congresso Nacional.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Projeto Ocupação Contemporânea


Abertura:
17 de Abril às 18 horas
Visitação: 18 de Abril a 8 de Maio
Local: Referência Galeria de Arte - CasaPark

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Surpresas artísticas pelas esquinas nos museus de NY

Mais um dia de chuva, mais um dia em museus: não que eu não gostasse da idéia, mas estava com um grupo de pessoas não-tão-interessadas-em-arte-quanto-eu, e essa era uma boa desculpa para passar o dia caminhando entre galerias - programas ao ar livre são impossíveis quando o tempo está ruim em Nova Iorque. No domingo, dia 14 de março, conhecemos o Guggenheim.

Chegamos ao nosso destino depois de atravessarmos o Central Park - no lado oposto do parque fica o Metropolitan, uma coisa absurda de tão imponente e importante, que tínhamos visitado alguns dias antes. Então, depois de vermos todos os resquícios das civilizações já existentes na face da terra e depois da epifania proporcionada por Abramovic no MoMA, nos considerávamos preparados para qualquer coisa que o Guggenheim pudesse nos mostrar.

Entre Monets e Degas, uma galeria com o Maliévich e outra com projetos de artistas contemporâneos para o "void" do museu, encontro uma escada que com o singelo aviso: Anish Kapoor, Memory. As informações me atraíram - tanto por ja conhecer o trabalho de Kapoor quanto pelo título do trabalho, sempre presente nas minhas pesquisas.


Mas, inicialmente, não consegui colocar as duas informações na mesma sentença: o que já vi (no CCBB e pela internet) do artista tratava sempre de algo perto do imaterial, do fugidio, do incomum, e, pra mim, memória sempre foi a palavra mais pessoal e aconchegante do dicionário. Essa primeira impressão durou alguns minutos. Enquanto eu olhava aquele enorme balão de ferro, que parecia preso numa sala branca, conseguia ver alguns pés do outro lado - comecei então a pensar em a) como aquelas pessoas tinham chegado lá, se a faixa no chão deixava claro que eu não podia me arrastar por baixo da obra e; b) como seria a visão delas, presas naquela outra extremidade da escultura/site-specific/míssil de guerra.

Caminhando um pouco mais por entre os impressionistas, cheguei em outra escada que levava a mais Anish Kapoor, mas que, dessa vez, não era o mesmo míssil, parecia mais ser um quadro... "que bela novidade, um quadro do Kapoor!" - pensei com intimidade. Santa inocência. Ao chegar mais perto, aquele aparentemente quadrado negro (Maliévich?) parecia ter cada vez mais profundidade. Não era uma superfície bidimensional - "aquilo" estava carregado, de vazio e de silêncio.

Finalmente cheguei onde aqueles pés estavam antes. Coincidentemente, outros pernas haviam se mudado para o lado onde eu estava inicialmente - aquilo não iria acabar nunca? Consegui as respostas para as minhas questões iniciais que, afinal de contas, não eram tão complicadas assim. Tudo estava fazendo mais sentido.

Assim como a memória, a obra de Kapoor nos faz reconstruir. Dentro de nossa cabeça juntamos os pedaços, as recordações e as lembranças, e tentamos formar uma visão do todo. O que, porém, nunca chega num total. A reconstituição é sempre turva - somamos o que passou com aquilo que imaginamos ou queríamos que tivesse passado (esse relato pode ser um bom exemplo).

A memória, assim como as obras de Anish Kapoor, não passam de ilusões. E eu espero que continuem a me iludir.


Mais sobre o artista no site oficial.

Video sobre a exposição, com o artista e a curadora, aqui.

Casa da Cultura da América Latina convida para as exposições


Abertura: dia 15 de Abril às 19:30hs

Visitação: 16/04 a 16/05 - segunda a sexta: 10 às 20hs
- sábado, domingos e feriados: 10 às 18hs

Localização: Casa da Cultura da América Latina - Setor Comercial Sul - Qd. 04, ed. Anápolis - tel:3321 5811

Exposição "Coordenadas poéticas: Brasília, entre eixos entrelinhas" do fotógrafo Guy Blanc

IMAGENS QUE TIRAM POESIA DO CONCRETO DE BRASÍLIA

Guy Blanc é um reconhecido amante de Brasília, que costuma transformar seu perfil retilíneo em imagens genuínas, surpreendentes. Poder-se-ia dizer que faz poesia a partir do concreto bruto. Não é diferente nesta amostra Coordenadas Poéticas: Brasília, Entre Eixos Entrelinhas, que será exibida no dia 15 de abril, às 18 horas, na Expoarte Galeria, localizada no Edifício Brasília Design Center. São 20 imagens em grande formado, coloridas na maioria, em que o fotógrafo pretende revelar coordenadas da cidade e seus elementos, para uma nova reflexão que permita a compreensão da metrópole. Seu objetivo central parece ser a transposição direta do mundo concreto para o subjetivo. Os eixos que sustentam a seleção, o sonho, a imaterialidade, a natureza humana e urbana se entrelaçam harmoniosamente com as linhas definidoras, os ângulos, as curvas, a concepção arquitetônica. A trama elaborada traduz o modo de o artista ver e pensar a cidade. A mostra, que conta com o apoio da Embaixada da França, do Grupo Pão de Açucar e do chef Alex Takahashi, ficará em exibição até o dia 30 de abril.

Artista

Nascido em uma aldeia perto de Lyon , França, soube desde cedo que trabalharia com cinema. Após cursar um ano da Faculdade de Filosofia, Guy decide ir para Paris atrás dos seus sonhos. Antes porém de pisar em um set de filmagem, durante 3 anos , seu cenário são as ruas de Paris, que percorre como cicloboy.

Finalmente, aos 25 anos é convidado para trabalhar como assistente de produção e, logo após, como assistente de direção de filmes de longa metragem. Simultaneamente, realiza os primeiros documentários. Dirige o filme "Le Mois Le Plus Beau" . Sua carreira ganha novo impulso e ele passa a dirigir também filmes de publicidade. Suas atividades profissionais o levam para lugares díspares, Tunísia , Israel, Mal , Espanha, Portugal, Itália Índia. Acaba chegando ao Brasil para a filmagem de "Le retour du Grand Blond avec une chaussure noir". Dois anos depois, trabalha na produção do filme "Pastores da Noite", adaptação do romance homônimo do escritor baiano Jorge Amado. Apaixonado pelo país, Guy decide se instalar no Rio de Janeiro para dar continuidade ao seu trabalho. Também realiza trabalhos em São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Manaus, Cuiabá, Natal. Atualmente reside na capital federal e atua como diretor de vídeo e fotógrafo.

Serviço

Exposição "Coordenadas poéticas: entre eixos entrelinhas" do fotógrafo Guy Blanc.

Local: Expoarte Galeria - SRTVS - Quadra 701 - Edifício Brasília Design Center - loja 50/54 - em frente à entrada principal do parque da cidade.

Abertura: 15 de abril de 2010, quinta-feira, a partir das 18 horas.

Música ao vivo - bossa jazz

Visitação: 16 a 30 de abril de 2010

Censura Livre

Entrada Franca

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Exposião Brasília 57: Uma saga do século XX

Brasília 57: Uma saga do século XX

é mais uma amostra da série montada pela Câmara dos Deputados para as comemorações dos 50 anos de Brasília. São 111 fotos inéditas assinadas pelo premiado fotógrafo sueco Äke Borglund, que registrou os primeiros movimento da construção da nova capital brasileira , em 1957. Com curadoria de Evandro Salles, a mostra , idealizada por Mercedes Urquiza , será aberta no dia 14 de abril, às 11 horas, no Hall da Taquigrafia, no Anexo II. "O trabalho de Borglund retrata o clima de ruptura que havia naquela época", afirma o curador. Para a pioneira Mercedes, que , na época, serviu de tradutora do fotógrafo em Brasília, as fotos são uma preciosidade que mostram o espírito desbravador que dominou a construção da capital: "Para mim, que acompanhei tudo de perto, é muito importante expor essas fotos. Uma forma de estar sempre recontando a grande saga que foi a construção da nossa cidade" , diz Mercedes.

Evandro Salles ressalta que as fotos de Borglund chamam a atenção pela humanização. "Essa coleção revela o que havia de mais humano nas pessoas que vieram trabalhar na construção de Brasília. O público poderá conhecer a divisão clara entre dois brasis que havia naquela época: um agrário e outro que trabalhava em prol da industrialização rápida".

Além de presentear a capital por conta de seu cinquentenário, Salles espera que Brasília 57: Uma saga do século XX desperte na cidade a esperança. "O legado que Borglund nos deixa é o de uma Brasília de profunda esperança. Seria ótimo que a exposição servisse para reviver esse momento", finaliza Salles. A coleção permanecerá em exibição de 15 a 30 de abril, no corredor de acesso ao Plenário , e tem o apoio da Petrobras e da embaixada da Suécia.


Abertura: 14 de abril, às 11h, no Hall da Taquigrafia, no Anexo II.
Visitação: 15 a 30 de abril de 2010. De segunda à sexta-feira, das 9h às 18h30.
Local: Corredor de acesso ao Plenário, Anexo II, da Câmara dos Deputados - Brasília, DF.

Entrada franca

Livre para todas as idades

Realização: Espaço Cultural da Câmara dos Deputados


quinta-feira, 8 de abril de 2010

A TELA / L’ÉCRAN - vídeo e fotografia: palestras e cursos gratuitos


MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA – DE 23 DE ABRIL A 24 DE MAIO DE 2010

Mostra de vídeos, cursos e palestras com especialistas nas linguagens do vídeo e da fotografia

*Participação de mestres brasileiros e franceses em atividades totalmente gratuitas

*Cursos com inscrições abertas e número limitado de participantes


Uma parceria entre o Museu Nacional da República e o Le Fresnoy – Studio National des Arts Contemporains, da França, promove, de 23 de abril a 24 de maio, cursos, exibição de vídeo e palestras gratuitos. É A TELA/L’ÉCRAN, evento que traz para Brasília um pouco do que se faz de mais inventivo no campo da imagem. Ao longo de um mês, será possível participar de cursos de vídeo e de fotografia, assistir a uma seleção de vídeos realizados pelo Le Fresnoy e ainda conhecer o pensamento de mestres nas áreas da videoarte.


Le Fresnoy é uma escola que tem absorvido algumas das mais importantes experiências das artes contemporâneas, na França, reunindo alunos de várias partes do mundo e professores convidados do calibre de Tsai Ming-Liang, Dominique Gonzales-Foerster e Raoul Ruiz. É exatamente um pouco desta experiência que o projeto A TELA/L’ÉCRAN quer oferecer. As palestras, com nomes como Pascale Pronnier, coordenadora de exposições do Le Fresnoy, têm entrada franca. Os cursos possuem número limitado de participantes e embora gratuitos, exigem inscrição prévia e análise de portfólio.
Os interessados devem procurar o Museu Nacional da República, até o próximo dia 20 de abril, levando seus materiais em vídeo e/ou foto, não importa o formato. Estes portfólios passarão por uma pré-seleção. Ao final do evento, os trabalhos resultantes das duas oficinas serão integrados numa exposição, que será aberta no dia 24 de maio e ficará montada no Museu, até o dia 11 de junho.
Requisito: os alunos deverão utilizar câmera fotográfica e/ou de vídeo própria.
ESTÚDIO DEDICADO À ARTE CONTEMPORÂNEA
O Fresnoy é uma instituição de formação artística audiovisual de alto nível, criada em 1997. Oferece, durante todo o ano, grandes exposições de arte contemporânea, programação de cinema, concertos, espetáculos, palestras, conferências. É também um espaço de formação artística, audiovisual e multimídia, para estudantes em nível avançado. O principal objetivo é permitir aos jovens artistas produzirem obras com técnicas profissionais, sob a direção de artistas reconhecidos e sem limitação dos meios de expressão. Estes trabalhos são apresentados todos os anos entre junho e julho dentro do evento conhecido como Panorama. http://www.lefresnoy.net/
O Fresnoy seleciona e acolhe estudantes de todos os horizontes de criação artística – artes plásticas, cinema, fotografia, vídeo, arquitetura, música, performance, etc – e de todas as nacionalidades. O estúdio desenvolve um programa de formação que conta com a participação de alguns dos grandes nomes do cinema mundial. Em diferentes atividades, já passaram pela escola mestres como os cineastas franceses Jean-Luc Godard e Chantal Akerman e o documentarista holandês Johan van der Keuken.
PROGRAMAÇÃO
DIA 23.04, SEXTA-FEIRA
19h – Abertura – Palestra de Wagner Barja (apresentação do projeto)
19h30 – Palestra de Suzete Venturelli (Cartografia Colaborativa)
20h - Mostra de vídeos de trabalhos do Instituto Le Frenoy
Auditório 2 do Museu Nacional
Entrada franca
DE 26.04 A 30.04
Oficinas de vídeo com Marina Meliande (artista residente de Le Fresnoy) - Sala 2 do Museu Nacional (para 30 participantes)
Turmas de manhã (15 alunos, de 8h30 às 12h30) e de tarde (15 alunos, de 14h às 18h)
Inscrições abertas
DE 03.05 A 14.05
Oficinas de fotografia com Anna Katharina Schedegger (artista residente de Le Fresnoy) - Sala 2 do Museu Nacional (para 30 participantes)
Turmas de manhã (15 alunos, de 8h30 às 12h30) e de tarde (15 alunos, de 14h às 18h)
Inscrições abertas
DIA 24.05, SEGUNDA-FEIRA
19h – Abertura da exposição dos trabalhos dos alunos que participaram dos dois cursos.
Palestras de Pascale Pronnier (Le Fresnoy – Concepção e Atuação) e André Parente, doutorado em cinema e filosofia na Universidade de Paris VIII (Figuras na paisagem: uma experiência de cinema interativo e imersivo)
Entrada franca
DE 24.05 ATÉ 11.06
Exposição dos trabalhos
Entrada franca
DIA 03.05, SEGUNDA-FEIRA
19h – Palestra com Elyezer Szturm, Doutor em artes pela Universidade Paris 8 (Vídeo e arte, Entre os Fins e os Meios. Comunicação, Mercado e Imaginação) - Auditório 2 do Museu
Entrada franca
DIA 10.05, SEGUNDA-FEIRA
19h – Palestra com Maria Beatriz Medeiros (Corpos Informáticos e as Relações Corpo/Cidade/Web) - Auditório 2 do Museu
Entrada franca
PROPOSTAS E CONTEÚDOS DOS CURSOS
CURSO DE VÍDEO – MARINA MELIANDE (40h/aula)
Formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense, Marina Melianda é professora de montagem na Escola de Cinema Darcy Ribeiro (RJ) e artista residente do Le Fresnoy.
Por que se faz uma imagem? Por que hoje em dia as pessoas registram uma imagem e desejam compartilhá-la? O que fazer com tanto material – handcams, celulares, computadores? Como transformar estas imagens em alguma coisa que vá além do mero registro? Os registros cotidianos fazem parte da nossa identidade e são cada vez mais apropriados por artistas contemporâneos em suas obras, ganhando novos sentidos e formas de expressão.
CURSO DE FOTOGRAFIA – ANNA KATHARINA SCHEIDEGGER (80h/aula)
Formada em artes pela Ecole Nationale Supérieure dês Arts Décoratifs, Paris, e pela Universität der Künste, Berlim. Artista residente do Le Fresnoy
A cidade é um conjunto de cenários dedicados aos corpos que nele se movem? A cidade pode continuar sendo comparada a um teatro, sem romper com a tradição do conceito de “sociedade do espetáculo”? Corpo e cenário se confrontam no momento inesperado. O corpo que entrando no cenário perde a orientação do olhar.
A TELA / L’ÉCRAN
Local: Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Data: de 23 de abril a 24 de maio de 2010
ENTRADA FRANCA
Inscrições e seleção de portfólios: até 20 de abril
Assessoria de imprensa (para uso exclusivo de jornalistas): Objeto Sim
Tels: (61) 3443. 8891 e 3242. 9805
Carmem Moretzsohn: 8142. 0111 - Gioconda Caputo: 8142. 0112
Maria Alice Monteiro: 9831. 5090