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sábado, 9 de janeiro de 2010

Relato da Exposição Entreséculos


Reunindo obras dos principais acervos públicos que temos em Brasília – Banco Central, Museu de Arte de Brasília - MAB, Universidade de Brasília - UnB, Caixa, Itamaraty e Museu da Republica – têm-se a exposição Entreséculos, que traz ao público 170 obras de diferentes linguagens escolhidas pelos curadores Wagner Barja e Xico Chaves.

Apesar de usar proposta curatorial semelhante ao que o curador Texeira Coelho fez no ano de 2009 com o acervo do MASP, Barja e Xico Chaves não conseguiram organizar a exposição com a mesma façanha da que foi feita no MASP, que tinha como interesse uma nova percepção das obras e o agrupamento por núcleos temáticos independente da localização geográfica e cronologia. Infelizmente a expografia da exposição não conseguiu reunir as obras dos acervos públicos de Brasília de maneira que faça com que o público perceba os núcleos temáticos.

Mesmo sendo expostas de maneira aleatória e com legendas perdidas no espaço temos artistas de grande valor histórico, mas em meio a eles existem reproduções de obras em vídeo e enormes plotagens, que por sinal algumas são imagens de obras que não fazem parte do acervo das instituições brasilienses, mas são ícones dentro da história da arte brasileira, que parecem estar ali para tampar as lacunas dos acervos, como pensam o curadores.

Com plotagens ao lado de pinturas e obras soltas pelo espaço, a mostra Entreséculos não cumpre nenhum dos dois eixos motrizes da exposição, que é de mostrar o acervo sobre uma contextualização diferente e fazer revisitar a história da arte brasileira por meio dos acervos. Afinal de contas os curadores tiveram que tampar as lacunas com vídeo e plotagens, talvez isso mostre também que os curadores ainda têm muitas lacunas a serem preenchidas de conhecimento sobre a história da arte de seu próprio país.



Um comentário:

Anônimo disse...

é pq a produção fez tudo nas coxas, de ultima hora....