
Data : 05 de julho
Local da entrevista: Palavra Chave - SCLN 107, Bloco C, sala 209
Horário: a partir das 13:30
Importante: Levar RG, CPF e no número de inscrição no INSS
Des-pedaços. Laurem Crossetti. 2010
“Olho para você como se olha para o impossível”.
Roland Barthes
Que sacrilégio incomparável rasgar-se uma fotografia! Que crime hediondo (sempre passional) matar uma imagem e privar nossos desafetos, ou nosso próprio passado, da capacidade de a-sombrar-nos como seus olhares turvos e granulares... Quantas vezes essa despossessão foi orquestrada ao longo da história da fotografia? Há uma certa crueldade na impunidade deste ato... nada, no entanto, nos redime.
A fotografia digital (a celebrada imagem numérica) perdeu essas sutilezas: apagar (deletar) uma imagem e confirmar essa decisão de modo quase intuitivo por meio de uma interface (em um mero aperto de botão já basta) banaliza o ato. A fotografia é hoje essencialmente descartável, seu próprio dispositivo prevê que ela seja constantemente eliminada da memória.
Para a psicanalísta Tania Rivera, a fotografia opera um trauma na visão moderna ao re-velar-nos esse “inconsicente óptico”, como alude Walter Benjamin. A fotografia inaugura na experiência subjetiva da burguesia urbana o direito de ser registrado; o direito de ser visto e lembrado, de encenar, performar, sua própria existência e, de certa forma, realizar-se na imagem de seus próprios fantasmas. Esses vestígios, produzidos de bom grado, alicerçam nossas próprias mitologias de origem. A fotografia prestra-se a sua vocação; é absolutamente pretérita.
Estas são fotografias que se lamentam; convertem-se no registro de um desastroso infortúnio e de uma constatação: “Nunca mais me olhou daquela maneira”[1]. Essa espécie de nostalgia melancólica confunde-se com a demanda por um olhar (por um modo particular de olhar - “daquele jeito”[2]-, como a intensidade de um olhar perdido). Lançamo-nos, então, na busca por esse olhar que, supõe-se, encantador (se por nenhuma outra razão, simplesmente porque o olhar fotográfico é o olhar da sedução).
Mas esse olhar esta desrealizado, como a própria face da outrora jovem noiva. Não o encontramos, aonde quer que o procuremos; ele não comparece. A operação de reconstituí-lo falha. A memória se dá em precariedades, em perdas, em ruínas... A reconstituição é aqui o exercício de uma certa insensatez, uma estratégia rudimentar... há algo de extremamente patético e, portanto, profundamente humano, nesse fracasso. A vida vacila, a memória falha e o olhar esvazia-se... captura-me o “nunca”.
[1] E aqui também o texto nos é dado como fragmento, reconstituído/orquestrado.
[2] Não é esta, afinal, a demanda do fetishista; um glance, o vislumbre, um determinado modo de olhar que o sujeito lança e, mediante o qual, o objeto de seu desejo o captura e o facina?
Prezados,
Informamos que o prazo para o envio das cartas de intenções para a oficina “Gravura em Metal” com Lêda Watson foi prorrogado até
quarta-feira 23 de Junho 2010.
Os interessando em participar da oficina poderão enviar a carta de intenções para o e-mail: gentearteira.df@caixa.gov.br.
Atenciosamente,
CAIXA Cultural Brasília
Vaga de Estágio
Programação Visual
O Espaço Cultural Marcantonio Vilaça (TCU) está selecionando estudantes de Desenho Industrial, Artes Visuais ou Artes Plásticas para (fazer) estágio, desenvolvendo trabalhos de programação visual de exposições e eventos de arte e cultura.
Carga horária: 20 horas semanais, horário a combinar
Benefícios: Bolsa de R$ 700 + auxílio transporte
Requisitos: Ter ao menos 50 % do curso concluídos no mês de julho
O candidato deverá ter identificação com o tema arte e cultura, inclinação para trabalhar em equipe, dinamismo e capacidade de desenvolvimento dentro da área de interesse (busca constante de autoaprimoramento). É necessária a habilidade e/ou experiência em diagramação e design nos programas Corel Draw, Photoshop, Indesign, Illustrator e Flash.
Atividades a serem desenvolvidas:
Produção de (materiais visuais) peças de arte gráfica relacionadas às exposições e eventos, tais como convites, materiais educativos, catálogos, pôsteres, banners virtuais e outros.
Os interessados deverão enviar curriculum com portfólio para espacomarcantoniovilaca@gmail.com até o dia 18 de junho. Mensagens recebidas depois do prazo serão desconsideradas.
Informações pelos telefones: 3316-5036/ 3316-5074. Falar com Estela Lima.
Prezados,
Informamos o novo prazo para envio das cartas de intenção:
Até quarta-feira, 09 de junho de 2010.
Enviar para o e-mail: gentearteira.df@caixa.gov.br
CAIXA Cultural Brasília
Projeto Gente Arteira
Mais informações: (61) 3206 9892
Então durante o curso ela solicitou nossa colaboração em um abaixo assinado para a devolução do prédio em questão ao Museu H. e A. de Brazlândia, e depois se fosse possível que também houvesse sua publicação e rotatividade na internet. Comovida pela situação e querendo fazer também a diferença inspirada por ela, me ofereci para ajudar e criei uma petição on-line que está no ar desde a semana passada. O link da petição é:
http://www.ipetitions.com/petition/museumemoriaecidadania/
Divulguem! =)
Vagas limitadas. Confirmar presença em www.acasadaluzvermelha.com/batepapo
Sexta, 11 de junho, 19h.
A Casa da Luz Vermelha
www.acasadaluzvermelha.com
contato@acasadaluzvermelha.com
SCES Trecho 02 Conjunto 31 - ASBAC
+55 61 3878 9100